
O texto a seguir foi enviado por um leitor do blog. Ele permitiu que fosse postado aqui, e como eu adorei suas palavras, aqui vão elas:
Olá! Estou aqui na página de recados para fazer umas pequenas considerações [se é que consigo ser sucinto] sobre seu blog. Não fique aflito, pois o que irei dizer serão somente elogios. Apreciei muito as suas últimas postagens. Embora tenham sido curtas, mas de enorme valor significativo. Contudo uma de suas postagens me chamou bastante atenção: a nossa cultura machista entrelaçada com o preconceito.
Estamos no século XXI e ainda continuamos utilizando a forma de pensar e agir dos séculos anteriores, como se tivéssemos vivenciando, ainda, talvez, o século XIX ou anterior. É fato que somos apegados a costumes e tradições, mesmo que lutemos contra eles, eles estão enraizados no nosso dia a dia. Com certeza você, eu e o mundo já estamos cansados de escutar que somos um país democrático, livre, tropical, que aqui é uma “salada” de cultura, de povos e, em suma, um país diversificado.
Porém, tudo isso não passa de “máscaras” para esconder o rosto da nossa verdadeira identidade: somos preconceituosos e não sabemos lidar com o diferente. Vivemos numa sociedade hipócrita cujo respeito prevalece. Será? O que dizem quando um negro ocupa cargos de liderança? Por que será que toda vez que dirigimos a um negro temos que adjetivá-lo como neguinho. Por que será que um homossexual não pode expressar publicamente seus sentimentos? Por que será que não valorizamos a sabedoria dos mais velhos? Uma coisa é certa: somos condicionados a viver em uma sociedade utilitarista.
Você só é útil a mim até quando puder favorecer algum lucro a minha vida. Tratamos o nosso próximo como objeto e como objetos têm prazo de validades e defeitos de fabricação. Triste sociedade, não é? Essa é a nossa realidade, podemos até dizer ao mundo que não somos iguais aos demais, mais no fundo somos iguais. Todos nós temos preconceitos, aversão a algo. Entretanto, não assumimos a nossa verdadeira face e para isso usamos máscaras para ser aceito pelos demais “seres sociais”.
Qual seria, então, a solução? Oras, de inicio assumir nossa verdadeira identidade e, mesmo envergonhado, assumir que temos preconceitos com o próximo e consigo mesmo. Eh! Temos preconceito conosco. Este é o pior tipo de preconceito: ter um conceito errado de nós mesmos. Não adianta colocar a felicidade nas mãos de outras pessoas; só seremos felizes quando estivermos felizes com a nossa verdadeira face.
Parabéns! Continue abordando seu mundo, as suas limitações. Quem sabe não possa ajudar a outras pessoas “melhorarem” como seres humanos.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNossa que legal Meninos!
ResponderExcluirMuito legal receber esse retorno dos leitores do Blog ^^
O que o Home Care disse é a mais pura e amarga verdade, mas pode ser mudada pois podemos mudar a nós mesmos. Essa é a boa notícia! =D
O "Um Lado Íntimo" está muito bom mesmo, continuem firmes rapazes.
Bjo pra ti Marcel e pra ti Bernardo!
Como vocês costumam dizer:
"Fierce for Us" =]