quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Burn this fucker down!



Deve ser o meu lado bipolar falho, ou coisa que o valha... Mas preciso sumir.

"What am I supposed to do?
Sit around and wait for you?
Well I can't do that
And there's no turning back
I need time to move on"
(Cher - Believe)

- Marcel.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Adam e Chris.


A estrada não tinha muitas curvas e a paisagem raramente mudava. O tempo passava e os quilômetros se seguiam, mas de um lado e de outro só se via campos verdes com pouquíssimas árvores. Vez por outra aparecia um lago para acrescentar um breve detalhe ao lugar. O Porsche 911 conversível amarelo corria a quase 80 km/h. Não era um modelo novo, mas também não era dos mais antigos. O dono cuidava bem dele e isso fazia do carro um belo veículo de se observar e agradável para se andar.

Com a mão direita no volante e o braço esquerdo meio do lado de fora da janela, um homem de verdes guiava o automóvel. Não era um verde comum, e sim de uma tonalidade forte, como se fosse pintado por tinta mesmo. Passou a mão livre na testa e depois na barba por fazer. Há quatro dias não aparava a barba e o que estava prestes a fazer não lhe saía da cabeça. Olhou para o lado e riu rapidamente, mas de forma verdadeira e sincera.

No banco do passageiro sentava outro homem, de idade talvez igual a do primeiro, quase trinta. Usava óculos escuros que lhe davam um charme singular. Os lábios finos não se aquietavam, mas também não diziam nada. Não parava de morder os lábios um minuto sequer. Era a mania da qual jamais conseguira se livrar. Retribuiu o sorriso do outro e passou, carinhosamente, a mão sobre o ombro daquele.

Adam e Chris.

Adam não parava de tamborilar os dedos sobre a direção. Não falavam nada há quase meia hora. A paisagem monótona parecia querer expulsar o porsche dali o quanto antes. Chris, silencioso como nunca, fazia de tudo para não ficar parado como estátua: mexia os dedos, tirava os óculos escuros e recolocava-os novamente, limpava uma inexistente poeira no painel do carro, balançava a cabeça cantando mentalmente alguma música desenterrada de suas memórias.

Os campos verdes, uma árvore aqui, outra quinhentos metros depois. Aves voando três quilômetros a frente. Nenhum carro passando por eles, nenhuma pessoa, nenhuma casa de campo, nenhuma fazenda, nem animais no pasto. Vida escassa e silenciosa.

- Tem certeza que quer fazer isso? – perguntou Chris, finalmente cortando o silêncio que corroia o pequeno espaço dentro do porsche.

Adam pareceu diminuir a velocidade do carro. Tamborilou novamente os dedos sobre a direção.

- Eu preciso. Você sabe disso, eu preciso. Nós precisamos – respondeu sem olhar para Chris.

Chris esticou-se no banco e beijou o braço de Adam. Olhou o homem que ali estava e lembrou de muitas coisas pelas quais passaram. As memórias vieram-lhe em poucos segundos como flashes confusos, mas que ele conseguiu entender muito bem.

Adam diminuiu bruscamente a velocidade do porsche. O carro parou em pouquíssimos segundos depois. Mesmo usando cinto de segurança, Chris segurou-se na porta e no painel do veículo para tentar diminuir o efeito da inércia. Olhou assustado para Adam, perguntando, mais para si mesmo do que para o outro, porque estavam parando ali no meio do nada e daquela forma tão brusca.

Tirando o cinto de segurança de ambos, Adam olhou fixamente para o assustado Chris. Puxou os óculos escuros que escondiam um par de olhos castanho claros que podiam expressar todo o sentimento do mundo quando queriam.

- Por favor... Eu... Eu só quero que você saiba que eu te amo. Que eu te amo mais do que tudo nessa merda de mundo.

A expressão de Chris mudou rapidamente de forma que só ele sabia fazer. Aproximou-se de Adam e segurou-lhe as duas mãos entre as suas próprias, acariciando-as.

- Você sabe que eu também te amo. Nada do que aconteça lá vai fazer com que eu deixe de sentir o que sinto.

- Chris, eu...

Chris interrompeu Adam com um chiado quase inaudível. Levou a mão direita até o rosto do homem que lhe dizia aquelas palavras. Adorava passar os dedos levemente sobre a barba por fazer de Adam. Aproximou-se ainda mais e disse, a menos de três dedos do rosto dele:

- Não precisa dizer nada. Lembra do que eu prometi, né? Apesar de já ter mais de quinze anos, essa promessa ainda é válida. Agora, vamos continuar. Viajamos centenas de quilômetros e não vamos voltar atrás, Adam, porque eu sei que se voltarmos, você nunca mais virá até Rio Azul novamente. Nem mesmo por um milagre. Você está decidido, não está?

Adam apenas balançou a cabeça, respondendo afirmativamente.

Sim, estava decidido. E sim, lembrava da promessa de Chris quando ainda eram apenas adolescentes. Sabia que faltava pouco tempo para chegar à pequena cidade de Rio Azul. As memórias da época em que viveu lá voltavam como um turbilhão de emoções incontroláveis, como o mais puro instinto selvagem.


- Marcel.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Do leitor para o blog.



O texto a seguir foi enviado por um leitor do blog. Ele permitiu que fosse postado aqui, e como eu adorei suas palavras, aqui vão elas:

Olá! Estou aqui na página de recados para fazer umas pequenas considerações [se é que consigo ser sucinto] sobre seu blog. Não fique aflito, pois o que irei dizer serão somente elogios. Apreciei muito as suas últimas postagens. Embora tenham sido curtas, mas de enorme valor significativo. Contudo uma de suas postagens me chamou bastante atenção: a nossa cultura machista entrelaçada com o preconceito.

Estamos no século XXI e ainda continuamos utilizando a forma de pensar e agir dos séculos anteriores, como se tivéssemos vivenciando, ainda, talvez, o século XIX ou anterior. É fato que somos apegados a costumes e tradições, mesmo que lutemos contra eles, eles estão enraizados no nosso dia a dia. Com certeza você, eu e o mundo já estamos cansados de escutar que somos um país democrático, livre, tropical, que aqui é uma “salada” de cultura, de povos e, em suma, um país diversificado.

Porém, tudo isso não passa de “máscaras” para esconder o rosto da nossa verdadeira identidade: somos preconceituosos e não sabemos lidar com o diferente. Vivemos numa sociedade hipócrita cujo respeito prevalece. Será? O que dizem quando um negro ocupa cargos de liderança? Por que será que toda vez que dirigimos a um negro temos que adjetivá-lo como neguinho. Por que será que um homossexual não pode expressar publicamente seus sentimentos? Por que será que não valorizamos a sabedoria dos mais velhos? Uma coisa é certa: somos condicionados a viver em uma sociedade utilitarista.

Você só é útil a mim até quando puder favorecer algum lucro a minha vida. Tratamos o nosso próximo como objeto e como objetos têm prazo de validades e defeitos de fabricação. Triste sociedade, não é? Essa é a nossa realidade, podemos até dizer ao mundo que não somos iguais aos demais, mais no fundo somos iguais. Todos nós temos preconceitos, aversão a algo. Entretanto, não assumimos a nossa verdadeira face e para isso usamos máscaras para ser aceito pelos demais “seres sociais”.

Qual seria, então, a solução? Oras, de inicio assumir nossa verdadeira identidade e, mesmo envergonhado, assumir que temos preconceitos com o próximo e consigo mesmo. Eh! Temos preconceito conosco. Este é o pior tipo de preconceito: ter um conceito errado de nós mesmos. Não adianta colocar a felicidade nas mãos de outras pessoas; só seremos felizes quando estivermos felizes com a nossa verdadeira face.

Parabéns! Continue abordando seu mundo, as suas limitações. Quem sabe não possa ajudar a outras pessoas “melhorarem” como seres humanos.

(o autor do texto atende pelo nick de Home Care)


- Marcel.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

sábado, 19 de setembro de 2009

Querido (ex)amigo "Olhos Verdes"...

Dear Mr Green Eyes...

A apenas um passo da grande chance. E a oportunidade foi jogada pro alto, assim, tão de repente. Foi culpa da pressa, hoje sei disso. Mas se eu segurasse mais um pouco, apenas mais um pouco... Ansiedade que reina e não sai do trono jamais. Ergue as pernas, os braços, baixa a cabeça, mas continua no trono. Passou, já foi, já era. Mas eu ainda quero. E quero muito. E sei que vou querer por um bom tempo, se para sempre, não sei. Sempre? Nunca! Talvez, definitivamente. Os olhos foram tão pertos. Os castanhos para os verdes, os verdes de volta em resposta. Aquele sorriso largo respondendo a gargalhada sem timidez. A beleza que fascinou por tantos breves e poucos anos. Bastou aquele aceno com os olhos mostrando que notava a existência daquele que o via. Ele acenou e riu. O outro sentiu algo dentro de si que já havia sentido antes, mas não daquela forma. O que ocorreu depois? Coisas boas, muito, muito boas. Os mesmos gostos, trilha sonora em comum, filmes, lugares, pessoas. Mas os fatos ocorridos não geraram o resultado almejado. Ainda. Ou, quem sabe, jamais ocorrerá o resultado. E os olhos verdes? Bom, ainda são vistos com certa freqüência. Parecem cheios de ressentimento, com desprezo. Os castanhos não gostam disso, mas fingem nem notar. Breves olhares que tanto valem e que poderiam ser tão diferentes. Por apenas uma besteira...

Mas quer saber? Foda-se.


- Marcel.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

É MEEEEEEEEEEEEEEEEU!

Sempre fui compreensivo. Não pedia balas, roupas, sorvetes. Um filho educado, estudioso, inteligente, carinhoso. Sempre fazia o que queriam. Sempre o inocente, o bobo, o tolo.


Mas aí todo aquele sentimento reprimido, toda aquela raiva contida, todas as mágoas, se rompem. Você se torna introspectivo, mas ao mesmo tempo cheio de si e apenas para si. Futilidade é uma palavra que se enquadra bem, assim como vestir-se bem, comer em bons lugares, frequentar bons lugares. Bem, esse sou eu. Tudo o que eu guardei durante anos, exponho agora. Gosto de roupas de marcas. Gosto de bons restaurantes, bons pubs, boas pessoas e de pessoas boas também. Sou introspectivo, arredio, rude, sagaz, sou interessante. Mas sou difícil de se lidar. Tem que ter paciência comigo. Tem que aprender a gostar de mim. Tem que gostar de mim porque facilmente gostarei de você e não deixarei transparecer isso em momento algum. De qualquer forma, as roupas são minhas; os caras que eu pego, são meus; o blog é meu [e cala a boca!]; é tuuuuuuuuuuuuudo meeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeu!!!


Bernardo.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Sympathy for the Devil.

True Blood: "Kiss me, Bill... Make bad things with me..."

Creio que assistir True Blood (recomendo!) me reascendeu o lado gótico (ou parte dele) que era totalmente visível quando eu tinha lá meus 15 anos. O vampiro Bill da série é, para mim, o vampiro mais sensual, sedutor, sexy e desejável que já surgiu em qualquer filme ou série. Até mesmo mais do que Tom Cruise e Brad Pitt se mordendo em Entrevista com o Vampiro. Mais do que aquele vampiro tosco (e gostoso) daquele livro mais tosco ainda (Crepúsculo).

Deve haver algo dentro da minha mente que me faz sentir atração pelo que não é convencional. Às vezes até pelo que a sociedade condena. Sadismo, fetiche por vampiros, fascínio por velas vermelhas ao meu redor, vontade de transar no teto de uma casa no meio da madrugada. Sem falar também no desejo de ser vendado, amarrado e ter uma língua percorrendo todo o meu corpo, de cima a baixo, e deixando ao meu redor um cheiro de Malbec, fazendo minha respiração ficar ofegante, meu sexo pulsando, meus dedos inquietos, minha boca quase vibrando de prazer. O melhor de tudo seria sentir aquela barba me arranhando nas partes mais sensíveis, naqueles lugares onde quem tocar leva o prêmio máximo, onde eu sentiria orgasmos eternos se ali fosse violado.

Mas como eu iria adorar se um vampiro, um corpo morto com vida pulsando, sedento por sangue quente, viesse me morder de leve, me pegasse suave e intensamente. Um homem de aparência jovem e idade secular com um corpo frio se enroscando no meu. Adoraria que fizesse coisas más comigo. Seria ir da Terra ao Paraíso Infernal, usurpando a luxúria do próprio anjo renegado, em suspiros de prazer intenso que só avançaria ainda mais com o fio da noite chegando à madrugada. Um corpo sobre o outro na sacada do apartamento. Não, melhor ainda: um corpo (dele) sobre o outro (meu) no capô de um Corolla prata, às 3 da manhã (a hora dos espíritos malditos) na curva de uma estrada deserta, de frente para o mar. E então a chuva começaria a nos molhar. A molhar o corpo frio e rígido dele, a molhar o meu corpo pulsante por sexo, por sedução imensurável. Suspiros no ouvido, no pescoço, língua na barriga, nossos órgãos se encontrando, nossos corpos molhados na madrugada, e o ápice do atrito sensual dos corpos a mil. O topo do prazer, o alvorecer no meio da noite, o urro de satisfação. E o toque final. Sim, o que vem depois do topo, depois do momento máximo, aquilo que só saberá quem me fizer ter tamanho momento insanamente prazeroso...

Por favor, permita-me apresentar-me
Eu sou um homem de riquezas e bom gosto
Eu estou por aí por muito muito tempo
Roubando muitas almas e fé dos homens

Eu estava por perto quando Jesus Cristo
teve seu momento de dúvida e dor
Tive a maldita certeza que Pilatos
Lavou suas mãos e selou seu destino

(...)

Assim como todo policial é criminoso
E todos os pecadores santos
Como cabeças são rabos
Apenas me chame de Lúcifer
Pois eu preciso de certa descrição

[ Guns N' Roses (ou Rolling Stones) - Sympathy for the Devil ]

God made me beauty, Devil made me sexy...


- Marcel.

domingo, 13 de setembro de 2009

Wonderful lies to end.


Não se deixe levar pelos outros
Não dê o que é seu por direito
Finja-se de morto, afinal...
Amar e morrer.

Diga-me se tem algum sentido
Morrer e fingir?
Você vai viver para sempre?

Noites sem amor
Manhãs sem ocorrências
Pessoas inúteis

Ninguém espera por um perda
Ninguém quer tristeza
Essas pessoas não vivem
Se afogam como gatinhos

Diga-me se tem algum sentido
Amar e fingir?
Você vai viver para sempre?
[pessoas inúteis - Valery Polyenko]


FIERCE FOR US!



Bernardo.

sábado, 12 de setembro de 2009

9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1... FUN!


[Marcel]

Ele me olhou, eu o olhei. Ele riu e arqueou (pseudo)sensualmente as sobrancelhas. Acho que ele achou que foi sexy. Mas não foi. Se ele tivesse ficado sério seria pelo menos convincente. Sentei-me no banco do shopping e continuei esperando Bernardo. O carinha do meio sorriso e do gesto não-sexy esperou que eu fosse atrás dele. Nem fui. Bernardo me liga, diz que já está chegando.

- Olha pra esquerda – disse eu ao avistá-lo no estacionamento. Ele olha para um lado. – Esquerda, e não direita, anta! – aí sim ele me viu.

Andamos ainda um pouco. Esticar as pernas, admirar a paisagem, tentar conseguir algo (leia-se alguém). Nada de muito interessante. Comer algo, beber algo, encontrar amigos (dele) recentes, encontrar o carinha pelo qual fui apaixonado. Mas ele ta ficando careca, engordando, o sorriso amarelado. O lado bom? Ainda tem um admirável volume e olhos verdes bastante atraentes. Ok, ok. Nada de nostalgia.

[Bernardo]

Do shopping para o bar. Barzinho legal da outra vez, mas dessa vez não estava tão bom assim. Vamos lá na junkebox colocar música. Madonna, Beyoncé, Tatu (maldita máquina tocou a música em volume baixíssimo!), Aguilera... Ainda recebemos elogio de uma senhorita (gay).

- Ai, arrazaram! Bom gosto musical! São finos!!!

Nada que ainda não soubéssemos. Mas enfim, continuando. O lugar começa a encher de lésbicas. Bom sinal, sinal de sorte. Mas encheu meeeeesmo! De repente as sapatas escolhem músicas ri-dí-cu-las pra tocar. Dessas de “bandas” baianas cuja música só são, no máximo, três palavras sendo repetidas: “sobe, sobe, sobe... Agora desce, desce, desce”. Foi tão triste ver lésbicas que aparentavam ser interessantes dançando essas músicas escrotas. Saímos de lá. O lugar de repente não ficou tão legal quanto antes. Vamos para outro bar, Marcel. É, vamos.

[Marcel]

Estávamos nós no taxi chegando ao pub. Não lembro bem sobre o que conversávamos. Mas isso não altera a história, anyway... Pagamos um pequeno absurdo ao taxista, uma leve facada no bolso de um, na conta bancária de outro. Entramos no pub. Um lugar legal, mas parecia que não muito naquela noite. Talvez não fosse a nossa noite. Pessoas interessantes, mas não em grandes quantidades. Bebemos um pouco, depois nos retiramos. Agora para uma boate.


Drags passando de um lado para outro, travestis nas esquinas, ambiente GLS (ou GLBTTTTTTTTTTTT³). Ah, vou embora. Já era tarde, madrugada. Bernardo encontrou um amigo na saída da boate. Deu em cima de mim, apertou minha mão, fez um gesto com o dedo, aquele gesto convidando para o sexo. Não, obrigado. Não me senti excitado e acho que não me sentiria. Não fui. Fui para casa mesmo. Bernardo voltou para a boate.


[Bernardo]


Voltei pra boate. Digamos que lá não seja o tipo de ambiente que eu gosto. Primeira vez que fui num lugar gay. Mas tinha muitos homens. 60% bonitos. Desses 60%, 25% L-I-N-D-O-S. Em suma, gostei. Um segurança me secou a noite toda. Um cara triste veio conversar comigo após ter brigado com o namorado. Ficamos. O namorado dele chegou e começou uma leve baixaria, da qual umas lésbicas com pernas de travas me arrastaram! Um enorme salve, lésbicas! A festa terminaria cedo. Digo cedo, porque gosto de chegar em casa com o dia claro. Quando faltavam 10 minutos para encerrar tudo, saí e peguei um táxi pra casa. Não é prudente sair de carro quando não se tem um destino certo. E eu nunca iria de carro pra uma boate gay!

This used to be a funhouse
But now it's full of evil clowns
It's time to start the countdown
I'm gonna burn it down, down, down
I'm gonna burn it down
9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1... fun!

(Pink - Funhouse)