365 dias e leves chuvas.

Há exatamanete um ano atrás, sem tirar um dia nem uma hora, o tempo esatava como está agora. A chuva, o melhor dos presságios, calma e silenciosa, fraca, que conforta os meus olhos pela janela durante a madrugada. A falta de sono - logo eu, que só durmo 5 horas por dia, invariavelmente. No fogão, o macarrão cozinhando, a xícara de café numa mão, o vazio na outra. A rara sensação de paz e tranquilidade através de um olhar insone e insano. O que fazer?
Só pensar que há um ano atrás estava eu desesperançado e achando que minha vida chegava ao fim, até dá vontade de suspirar um sorriso de leve. Então mentalizo a frase mais importante que aprendi neste ano: a dor passa, os resultados ficam. Não sei quem a citou nem nada mais. Não sei...
Mas sei que agora tenho um homem de verdade na minha vida, um lorde, um belo e sensual homem às vezes distante e às vezes tão próximo. Vou me esforçar para que ele seja "the one that got away". A chuva continua. As gotas que caem trazem a serenidade dos meus pensamentos e eu continuo aqui acordado... sem sono... e vivo...

"Sinta a chuva na sua pele
Ninguém pode senti-la por você
Somente você pode deixá-la entrar
Ninguém mais, ninguém mais
Pode dizer as palavras em seus lábios
Se molhe em palavras não ditas
Viva sua vida com braços abertos
Hoje é o dia em que seu livro começa
O resto ainda está em branco"

(Natasha Bedingfield - Unwritten)

Marcel.