quinta-feira, 4 de novembro de 2010

On The Road / Pé Na Estrada


"(...) Mas, nessa época, eles dançavam pelas ruas como piões frenéticos, e eu me arrastava na mesma direção como tenho feito toda a minha vida, sempre rastejando atrás de pessoas que me interessam, porque, para mim, pessoas mesmo são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, loucos para serem salvos, que querem tudo ao mesmo tempo, aqueles que nunca bocejam e jamais dizem coisas comuns, mas queimam, queimam, queimam como fabulosos fogos de artifício, explodindo como constelações em cujo centro fervilhante — pop — pode-se ver um brilho azul e intenso até que todos 'aaaaaaah!'"


...do livro "On the road / Pé na estrada", de Jack Kerouac.



- Marcel.

sábado, 23 de outubro de 2010

O velho vai e vem, de tudo e todos

Então minha alergia passou. E voltou. E passou de novo. É assim mesmo, e eu vou ter que conviver com isso por um bom tempo, quem sabe pelo resto da vida.

Mas, então muita coisa aconteceu.

Lembram do Olhos Verdes aqui , né ? Acontece que... Calma, vou contar melhor.

Vamos retroceder 2 semanas no tempo. Estava eu indo resolver umas coisas no colégio onde sempre estudei e terminei o ens. médio (o que não foi há muito tempo, ok?) quando, de repente, através da vidraça da recepção vejo... ele (deve ter ido resolver algo lá também, porque ele terminou o ensino médio tbm há algum tempo). E meu coração subiu, meus olhos estufaram, etc, etc. Ele entra, senta. Eu levanto, saio. Vou ao banheiro me recompor. Olho pro cara no espelho meio aturdido e digo: “Você vai voltar lá. Você é uma diva. Não flope. Fierce!” Voltei. Passei por ele e nem olhei...

Aí ele me chama: “Ei, cara! Tá me vendo?” Óbvio que vi, e como vi! Só não queria ter que falar contigo, nem ter que encontrar contigo, e, principalmente, não ter te conhecido. Mas eu não disse isso. “Ah, e aí, beleza?” foi o que eu disse, apertando a mão dele.

Tempo passa, minutos, e tal, e ele conversa comigo suuuuper normalmente. Vejo que até quando a gente não tava conversando, ele não parava de olhar pra mim. Quase perguntei o por que disso, mas achei melhor não. Em um dado momento eu pergunto: “Então, como andam as coisas? Como tá... tudo?” Eu não sei se ele entendeu que na verdade eu quis dizer “Decidiu fingir que eu nunca disse que era apaixonado por ti? Decidiu dar uma de hétero-mente-aberta agora, e somente agora? Resumindo: agora a gente voltou a ser amigos, é isso?” Mas talvez ele nem tenha entendido. Só respondeu dizendo que tava tudo bem, falou do curso dele, perguntou o mesmo pra mim. Enfim...

Mas que ele tava estranho, tava. Muito simpático comigo. Se ele resolveu voltar atrás e “testar” o lado homo? Acho improvável. Antes eu poderia dizer que confio nele. Agora, não. Pra mim ele tem duas caras.

Ainda nos encontramos outra vez, que foi hoje, quando fui lá novamente. Fui educado. Apenas isso. Dei o “oi” básico e tal, perguntei se tava tudo bem... e foi isso.

A verdade é que... eu não quero dar nome a sentimentos. Ele ainda mexe comigo, quase nas mesmas proporções que antes. Mas... Né? Não quero me dar esperanças, e nem darei. Esperança se tem quando se deseja muuuuito algo. E hoje eu não o desejo como um dia já desejei.

O problema é que eu me apego às pessoas erradas, e isso é frequente. Mais que isso: eu dificilmente consigo me desapegar. O ótimo é que, quando o desapego vem, ele vem com tudo. E eu pego nojo. Espero que isso aconteça logo (em relação a ele) porque, sinceramente, já cansei.

E, depois de todo esse texto meloso, só quero dizer que agradeço aos comentários e forças (principalmente do Runaway, do "Alma de Vingador", e do Luck®, do "Sampa da Mãe Joana", blogs que vocês conferem na lista aí do lado) enquanto eu tava “meio” em crise alérgica. É bom saber que, mesmo a uma distância grande, tem gente que é gente boa.

Durante esse tempo de crise alérgica, juro que pensei que não tinha mais motivo nenhum pra continuar vivendo. Fiz todo tipo de teste (contato, inalantes, alimentos) e mil exames de sangue, e todos deram negativo, não sou alérgico. Aí fico nessa de sou, não sou, sou, não sou. A minha dermatologista disse que pode ser alergia psicológica... Talvez eu estivesse entrando em depressão, mas sempre que penso que tou quase deprê mesmo, tento de todas as maneiras possíveis ocupar minha mente. Com coisas boas, de preferência. Costuma resolver... E, sabe quando a vida coloca na sua frente uma prova de que tudo poderia ser bem pior e que, na verdade, você deveria estar agradecendo por tudo, simplesmente tudo? Pois é, isso tem acontecido comigo ultimamente. E eu sempre agradeço por continuar vivo, por viver, por existir. Afinal, não consigo de jeito nenhum lidar com o fato de que um dia todos tem que morrer. Não consigo entender o motivo disso, e talvez nem haja um mesmo...

White Stripes – Fell in Love with a girl

Joss Stone – Fell in Love with a boy (cover do White Stripes que ela fez pro primeiro álbum, se não me engano. Muito digna a Joss!)


- Marcel.

domingo, 19 de setembro de 2010

Desabafo

Preciso registrar isso.

A alergia tá me matando, tou com pontos vermelhos no corpo inteiro. Coça muito, tudo coça! O desespero às vezes chega a ser gritante (mas eu prefiro não gritar pra não acordar os vizinhos). Não consigo mais fazer nada, concentração pra estudar é mínima (juro que já pensei até em abandonar o curso) e, sinceramente, tem horas que penso em simplesmente desistir. Dermatologistas? Tou na terceira, e exames já foram aos montes, remédios também. Vai, volta, vai volta - isto é, antes era assim. Agora parece que veio e não quer mais voltar.

Eu precisava desabafar isso. Preciso de forças pra continuar, pra viver.


- Marcel.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O mundo que ele quer

2 meses e pouco mais de uma semana - esse é o tempo que faz que ninguém posta nada aqui.

Tá, mas tem uma explicação (ou várias delas).

Bernardo (o melhor amigo do Marcel, isto é, meu) anda muito ocupado com coisas de fim de faculdade (tcc/monografia, formatura, etc, etc) e eu... Bom, eu continuo sendo eu mesmo. Acho que isso explica tudo.

Em meio a alergia que vai e vem (alergia movida a stress), estágio, faculdade, família não muito agradável e outras coisas mais, eu venho sobrevivendo. Ontem fiquei meio triste quando soube que uma garota que eu nunca conheci, nunca havia ouvido falar, faleceu devido a um câncer. Eu tenho disso mesmo, as pessoas às vezes me tocam sem mais nem menos. Ainda mais quando é algo relacionado a essa doença. Vai ver eu tenho medo de ter isso algum dia (e tenho, mesmo).

Ultimamente venho economizando o máximo que posso pra comprar um carro. É, um carro meu, em todo o sentido do pronome. Não seria algo como me tornar independente dos pais, mas já seria um grande passo. Enorme passo, mesmo. Sem contar que diminuiria meu stress em níveis consideráveis.

Bom, acho que tenho conseguido controlar isso (o stress) mais do que nunca. Claro que, em algumas situações, é impossível não se descontrolar um pouco, mas tudo bem, a gente supera.

Ainda que minha mente ande muito ocupada com tentar ler uns cinco ou mais livros, tentar estudar bastante, tentar iniciar uma monografia que ainda não tem pé nem cabeça, tentar assistir várias séries, tentar continuar em forma, tentar mil coisas de uma vez só... eu posso dizer (repetir) que venho sobrevivendo. E esse "tentar" tá, aos poucos, conseguindo ser substituído por "conseguir", o que é ótimo. Né?

Ah, tá faltando falar alguma coisa sobre homens? Homem? Puff... Não, obrigado. Por enquanto não, e assim fica ótimo pra mim. Eu sei que sempre que digo que 'não quero me envolver com mais ninguém' acaba aparecendo alguém pra dar uns tiros no meu coração, mas acho que dessa vez... dessa vez não. Não, e ponto final. Por um bom tempo.


- Marcel.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Fotografias

Antes era assim: música? rock, somente; roupas? tanto faz, o que couber em mim tá ótimo; família? homem + mulher = filhos; sexo? sim: com homem, uma vez só e adeus (figura repetida não completa o album)... com mulher, sim, com a mulher que eu casar; dinheiro traz felicidade? não.



Agora é assim: música? muito pop e muito rock... jazz e blues também; roupas? de boas marcas, por favor; família? homem + homem = futuro muito incerto; sexo? sim, com namoradO ou futuro marido; dinheiro traz felicidade? se por felicidade se entende roupas caras, jóias, viagens e lindos celulares, então traz sim.

t.A.t.U. - All the things she said
Lily Allen - Smile



- Marcel.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

V is for Vanity


Andei arranjando emprego ultimamente - e é até legal, por enquanto vai servir... até eu finalmente me formar. Andei ficando e terminando ("Eu não tenho que ser interessante pra você", disse ele; ótimo, porque eu não tenho que aguentar grosseria de ninguém, né). Andei me descobrindo mais sadomasoquista (oi?!). Andei ouvindo muita música - óbvio!

Prestando atenção, comecei a notar que muita gente se ofende em excesso quando o assunto é beleza. Sabe, acho que o ego é tão exagerado que já não entra mais nem no conceito do termo. Mas, ok, isso é idiotice. Não quero encher minha mente com essas merdas. Eu tou rindo disso, rindo dessas pessoinhas toscas que a vida coloca ao meu redor.

Aí, um dia desses vazou o "Bionic" todinho. O CD novo da Christina, esse que (espero eu) vai ganhar uns 3 Grammys no próximo ano...

Encontrei "You lost me". Eu até diria que supera "Beautiful" (do CD Stripped), mas acho melhor pensar que apenas se equipara. É ótima, é linda, é emocionante, é perfeita nos lives da 'voice legend' (agora também conhecida por Madam X).

E não só essa música vale muito a pena. Das mais de 20 músicas de Bionic, muitas falam de se amar, de valorizar a si próprio(a)...

Espera, não era eu que tava falando mal do egoísmo lá em cima?
Ok, mas egoísmo é o exagero, é o extremo. A Christina fala de valorizar, de que "cada dia que eu me vejo, me amo ainda mais" (trecho da faixa Vanity, do cd). É disso que eu tou falando! Não é adorar a si próprio a ponto de desprezar todo o resto, de se tornar uma pessoa medíocre e utilitarista. O negócio é se valorizar e ter amor próprio, não deixar ser pisado por nenhum filhodap** que aparecer por aí.

Got it?



...Eu não sei porque eu escrevi toda essa merda. ¬¬



- Marcel.

sábado, 15 de maio de 2010


O que é pior que encontrar o ex que você ainda ama/gosta/quer/deseja? Nada? Tem sim, tem coisa pior. Encontrar aquele cara que você sempre quis, que é hetero e que sabe que você sempre o quis. Por que ele sabe? Porque você é idiota e num belo dia resolveu se abrir pra ele e, assim, correr o risco de perder a grande amizade que vocês tinham. E você perdeu a amizade! Daí me pergunto se era amizade mesmo, já que ele não soube lidar com o fato de ter um amigo gay.

Tá. E o que eu fiz? Além da cara de "acabo-de-ver-uma-porra-de-uma-assombração", eu respondei ao cumprimento dele e apertei aquela mão delic... e.. E saí da loja. Saí em choque, mas saí. Acho que devo ter saído correndo.

E depois, Marcel? O que aconteceu depois?
Bom, a minha vodca so fucking special que eu guardo sempre na geladeira me ajudou a deixar uma mensagem em OFF no msn dele: "Me faz um favor? Se topar comigo por aí, finge que não me conhece, certo?". E foi isso.
Ah, ele é o olhos-verdes, aquele de um post láaa atrás.

Agora eu tou me sentindo mais... Livre, eu acho. Mas eu não vou mentir e dizer coisas do tipo "não gosto mais dele". E também não vou ficar melancólico.

...

Em tempo... Ultimamente meu tempo anda curtíssimo. Talvez eu passe alguns dias sem aparecer aqui, não que muita gente vá se importar e...

Tou pensando em desistir da festa de formatura e fazer um tour pela Europa. Na verdade tou pensando em desistir do curso desde que o comecei, mas já tou na metade, né. Deixa rolar, vai. Qualquer coisa, eu tomo no cu e tudo vai ficar bem. Vai sim, sempre fica, de um jeito ou de outro. Não que não esteja. Ok, era só isso.

Ouçam o album "Undiscovered", do James Morrison. Ele é lindo, tem uma voz também linda e muito talento.

Tchau, que Jake Gyllenhaal abençoe vocês!



- Marcel.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

20


At Last, versão da Christina Aguilera. Foi ouvindo essa música e a nota de 18 segundos da diva que comecei meu dia. Nada melhor que acordar com uma voz de uma diva no dia em que você completa vinte anos de existência.

Por que a Cher tá ali do lado? Porque a Cher é a Cher, oras! Quando ela aparece, não há necessidade de explicação alguma. Ela apareceu e pronto, surtem, gritem, fotografem, cantem Believe desafinadamente!

Enfim...

Tá, eu poderia falar todos aqueles clichês sobre refletir, sobre pensar no futuro, agradecer e etc. Confesso que fiz mesmo tudo isso, foi inevitável.

No dia dos meus 20 anos estou solteiro. Aí você pergunta: isso é bom, Marcel? É sim, eu te respondo. Eu nunca me senti tão bem sem estar com alguém. Incrivelmente não sinto falta daquela emoção de ver tal pessoa, ouvir a voz, e bla bla bla.

Meus livros, minhas músicas, meu dinheiro e meus amigos, minhas divas (as high notes de 21 segundos da Cher, 19 segundos da Christina e 17 da Jessica Simpson são PERFEITAS), tudo vale muito a pena. Tudo isso me faz sentir aquela sensação de queda livre que você experimenta em sonhos surreais. Por falar nisso, não posso esquecer de saltar de bungee jump, paraquedas e fazer muuuito skydiving. Promessas certas pro futuro.

Viu, já tou falando nos clichês. Deixa pra lá.

Daí que hoje me disseram que como é o meu dia, eu podia fazer tudo. Hoje tudo é permitido.
Ok, né? Fiz tudo o que queria hoje. Shopping, pizza, pizza de novo, encontrar amigos, dançar sozinho no quarto (hahaha)... Nada demais, nada de sexo ou drogas e... -q


Agora eu vou aproveitar os próximos vinte, quarenta, oitenta, o que vier. Sejam anos, dias ou meses, mas vou aproveitar. E que seja em anos, pra que eu envelheça tão bem quanto a diva das divas (ela mesma, a Cher). Em duas décadas fiz o que muita gente não faz durante toda uma vida. E foi ótimo, não me arrependo nem um pouco, nem dos erros. Eu fiz porque quis, porque podia. Não sei se faria de novo, dependeria muito. Mas o que der na telha eu vou tocar em frente. Já sei o que quero da vida e mato quem for preciso pra conseguir, haha. E, só pra constar, eu estou me sentindo sexy e poderoso...






E sabem por que?

Porque eu sou uma Diva.


- Marcel.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Melodia

Aqui em casa eu aprendi, desde cedo, a pensar com o bolso. Economizar, gastar só o essencial, não exagerar, não ser extravagante. Não que isso tenha sido algo ruim. Pelo contrário, até. Mas quando se fala em "família", não tenho aqueles sentimentos que seria normal de se ter. Família pra mim é apenas um laço sanguíneo, não vai muito além disso. Se eu não gosto de um primo ou tio, tanto faz...

Aprendi a pensar com a cabeça de cima na escola. Ok, nem tanto na escola. Muita coisa inútil a gente aprende lá, né? Acho que com o tempo a vida foi apagando essas coisas e me ensinando outras. E aí aprendi a pensar com o coração e... com a cabeça de baixo. Confesso que pensar com o coração não é muito o meu forte, exceto quanto estou mesmo caído por alguém (e quando isso acontece, sai de perto!).

Já me disseram que eu tenho uma peculiar sensibilidade artística, e eu acredito que seja verdade, mesmo. Talvez em algumas explosões de imaginação eu não saiba como me expressar, mas me dê um papel e caneta e logo deixo transbordar tudo com muito gosto. Seja em prosa, poesia, desenho ou pintura...

Falando em sensibilidade artística, hoje estava caminhando até a biblioteca da faculdade quando passo pelo bloco de música e me acontece uma cena muito... incomum. Em uma das salas pra ensaio, dessas com um espelho enorme que vai de ponta a ponta, do chão ao teto, me deparo com um cara bonitinho tocando violoncelo. Como a porta tava aberta, impulsivamente parei e fiquei observando-o. Eu hipnotizado com a música e o músico. Ele hipnotizado com o próprio som que produzia. Passados alguns segundos (ou teriam sido minutos?), ele olha pra mim pelo espelho e ri. Simplesmente ri, com uma carinha daquelas que dá vontade de apertar e não soltar mais. Eu ri de volta, mas fiquei muito tímido. Não me conhecia tão sem ação assim. Não sei se ele iria me convidar para entrar, sentar e ouvir mais - e juro que aceitaria o convite com prazer. Contudo, deixei a sala e segui meu caminho...

Se eu tenho um caminho, pior é que nem sei qual é...

"Dizem que é a ultima canção, mas eles não nos conhecem. Só será a ultima canção se deixarmos que seja." (Dancer in the Dark, filme).

...

Indicações de músicas? Ouçam John Mayer. Qualquer coisa dele, ouçam com prazer.


- Marcel.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

"Pânico" de desconhecidos


Marcel saindo da biblioteca da faculdade, indo pra aula.

Menina-estranha-gorda-de-cabelo-horrivelmente-loiro-oxigenado se aproxima.



Monstra: ''Ei... você sabe onde é o auditório ‘XXX’? Não, é que eu vim do bairro-de-nome-feio-e-longe, aí me indicaram pra descer no ponto de ônibus da biblioteca, mas já rodei meia hora e não achei e eu tenho que chegar logo nesse auditório e eu já tou atrasada e...

Marcel:

Monstra: ?

Marcel: Sei, você segue por essa passarela , passa pelo próximo bloco e vai chegar lá no bloco onde fica o auditório, aí...

Monstra: Ah, você tá indo pra lá? (não espera eu falar e prossegue)...Me leva até lá?

Marcel (super educado, fino e tentando se desvencilhar): É só você seguir por ali, é fácil e num instante você...

Monstra: Não, tudo bem, eu vou contigo, assim eu não me perco!

Marcel: Ok.



(...)


Marcel caminhando rápido, bem rápido, e sem dar atenção alguma .

Monstra vindo um passo atrás e conversando, sozinha, um bilhão de coisas (só deus sabe o que!).Chegando na praça de alimentação, antes do bloco:



Marcel (na maior educação possível, obviamente): Olha, você segue pelo corredor, pode seguir direto...O auditório é exatamente no fim.

Monstra (cara de vira-lata sem banho e pidão): Oow, você pode me deixar lá?

Marcel (impaciente) : Não. Eu tenho aula.

Monstra (num tom de exigência): E, por acaso, já começou tua aula?

Marcel (quase em pânico): Já! Tchau!


...



Da próxima vez eu faço a egípcia.




Marcel.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Because I don't give a Ж.Г.Ж.П.




Parece até que a Christina Aguilera me descreveu nessa música. Mas não numa noite. Não nessa noite. Me descreveu por decorridos e derradeiros 5 anos.
Quando certas coisas acontecem e certas ocasiões surgem, fico completamente descontrolado, sem controle e realmente não dou a mínima para o que vão pensar. Óbvio que eu lembro que depois vou me arrepender, mas mesmo assim, não me importo.
Caráter - personalidade - é algo mutável! Sou como um pequeno réptil que muda de cor a cada superfície plana que entra em contato. No meu caso, o humor que muda. Cínico, abstrato, arrogante, doce, compreensivo, gentil.
Quando eu tô com um cara eu faço coisas que eu normalmente não faria. Eu não sou eu. Eu passo de baunilha ao masoquismo num só arfar. Beijo garotos e garotas!

Mas vamos à Christina Aguilera's music!

Not Myself Tonight


Só a instrumental da música faz valer a pena! O arranjo, os tons, toda perfeita! Tá, já fizeram músicas assim antes. Mas é tão experimental a Aguilera cantar assim que a música se torna algo surpreendente e inovador! Dá um ar de libertação, inspiração...


Quero dizer que, dá uma sensação de que podemos fazer escancarado tudo aquilo que fazemos naqueles momentos em que não somos quem aparentamos ser... Vontade de beijar um cara no meio de um shopping; de transar em público; de entrar no banco, grampear a gravata do seu gerente na mesa e foder inusitadamente com ele, sem se importar com quem esteja alí ou com a vontade dele!

É, isso é bom
Eu precisava disso
Ficar louca
Vamos
Isso mesmo
Venha
Venha comigo agora, não pare


link to download:
http://www.4shared.com/file/253163486/f3019265/Christina_Aguilera_-_Not_Mysel.html?s=1




FIERCE FOR US!

Bernardo

domingo, 14 de março de 2010

Marcel



Ladies and gentleman, and flamboyant gentleman! (Cher, é você?)

Bem vindos ao post sobre este rato de tecnologia que vos escreve, digo, digita. O que ele pode falar dele? Que pergunta tosca, clichê até a raiz. Mas di-lo-ei mesmo assim. Ou diluí. Ou o que for. Porque agora eu estou ouvindo Cher – sim, eu ouço a diva jurássica, anciã, a mais linda anciã e mais diva de todas, e falem o que quiser contra isso, foda-se o que for contra. Mas as outras mais jovens também são boas. Um pouco mais jovens como Björk, ou bem mais jovens como Pink ou Christina Aguilera. E ainda bem mais jovens em um estilo inglês que enche meus olhos de prazer, sabe, do jeito que a Joss Stone faz bem, cantando. Viu que gaaaay?! Gay também gosta de rock, oras. Gosto demais, e, como eu costumava dizer há uns anos, repito agora: rock na veia. Me senti um pré-adolescente virgem às vésperas do colegial. O colegial, lugar onde pisei com muita vontade, boa e admirável presença, eu diria. Porque eu fui popular, no melhor estilo seriado-americano-idiota. Talvez tenham me achado gay por isso, mas eu não ligo, e, mesmo que ligasse, não dei motivos. Dei? Dei outra coisa, motivos não. Outras coisas, plural bem vindo. Gramática, sim, eu a amo! Desfenestrar-vos-ei palavras englobadas em prolixidade gramatical da sacal ociosidade da noite. Primeira vez que uso “desfenestrar”. É, gostei. Falando em desfenestrar, sou aquele tipo de ser quase humano que atira objetos quando está com raiva. Com raiva mesmo, muita raiva, extrema, até. Por isso tranco a porta do quarto e desfenestro coisas nas paredes (e não pela janela, como seria de se supor ou de se desfenestrar). Mas somente quando estou explodindo raiva, e isso não é freqüente. O que é freqüente a mim é colecionar aquelas bolinhas de silicone que você joga no chão e elas pulam altíssimo, sabe? Pois é. Também é freqüente escrever (óbvio pela profundidade em extensão desse post). Querem mais? Eu quero mais. A preguiça, entretanto, venceu. Ou o sono, ou essa música, esse som dançante de violino que sai das caixas de som. Ouço um barulho de motor de carro ao longe. Sim, eu amo carros! Amo mesmo, paro pra admirar a beleza de alguns carros. Isso é gay? Heterrosexualmente gay? Por que separar as coisas? Gay, hetero, viado, macho, sapatão, mulher, enrustido, fodido. Chega. Estou me excedendo. Continuo assim que a inconstância voltar.

Eu gosto de soltar minha voz e quebrar guitarras

Porque isso não me faz lembrar de nada

Eu gosto de brincar na areia, o que é meu é nosso

Se isso não me fizer lembrar de nada.

(Audioslave - Doesn't Remind Me)


- Marcel.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Um ano de blog!

Galeeeera!

*-*

28 de fevereiro de 2010...
Um ano de blog! Parabéns a todos nós!


Queremos agradecer a todos os que acompanham, principalmente aos que comentam, é claro... hahahaha!

Acreditem, é muito importante para nós que alguém leia tudo isso aqui.

Dois beijos a todos e muita fierce!

Quem vai querer o primeiro pedaço...?


Marcel & Bernardo